A região amazônica evolui com suas condições históricas e étnicas, abrigando grande riqueza cultural e uma abundante fonte de riqueza natural, onde predominam riquezas bióticas e culturais extraordinárias. Porém toda essa grandeza não esconde a sua fragilidade diante da falta de manutenção da sua biodiversidade, onde mudar o comportamento humano de modo que o crescimento econômico e a proteção ambiental possam se tornar metas fortalecedoras e não rivais concorrentes é o ponto central para se alcançar o tão desejado desenvolvimento sustentável. Atualmente, o Brasil enfrenta vários dilemas para se ajustar à dinâmica do capitalismo moderno, em que provocar alterações de mercados que sejam capazes de tornar a vida do ecossistema sustentável e seus recursos naturais protegidos e a região próspera, persiste em uma situação contraditória no seu modelo de desenvolvimento diante do grande potencial de crescimento econômico que a região amazônica apresenta e a sua preservação. Diante deste contexto, a Amazônia tornou-se uma terra de oportunidades para que empresários e empresas possam acumular riquezas, criar renda e gerar empregos de forma sustentável. Logo, reconhecer que precisamos caminhar na direção do desenvolvimento sustentável requer o uso consciente dos recursos enérgicos renováveis associados a prática de gestão ambiental, pois há um conjunto de consensos globais e dinâmicos em torno das tomadas de decisões quanto às soluções dos problemas ambientais que colocam em risco os recursos naturais existentes e a ecossociabilidade do planeta. Onde o investimento na infraestrutura básica, como transporte, comunicação e saneamento, junto ao fortalecimento da gestão ambiental com a educação ambiental, além da necessidade do uso de novas tecnologias de geração de energia de baixo impacto ambiental, especificamente na região dos trópicos úmidos da Amazônia, considerando a dinâmica da região, e que possam contribuir com o desenvolvimento sócio ambiental (DA SILVA, et. al. 2020).